O Mundo Por Francine B.

Retrata as sensações de uma mulher da alta sociedade carioca que desconhece grande parte do seu comportamento e, posteriormente, se introduz a um procedimento de indagação de suas lembranças e até dos próprios pensamentos.

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Capa do livro O Mundo Por Francine B. escrito por Sarah Schmorantz

Sobre a obra

A obra não se trata de nenhum artigo científico, nem da elaboração de outra corrente psicológica, mas se vincula a acontecimentos cotidianos e meramente banais que impulsionam epifanias e reflexões, não deixando de considerar a metanoia. Contudo, a história, sim, retrata um caso de análise e aborda sentimentos comuns a todo ser humano.

Uma personagem emocionalmente perturbada que enxerga os seus questionamentos como forma de doença, e estranha a sua inquirição diante o mundo. Os seus distúrbios do dia a dia são conduzidos por uma corrente de lembranças e uma negação do passado.

A narração não se limita, portanto, à teoria analítica. Ao decorrer do desenvolvimento do livro e da formação da personalidade de Francine, pauta-se também o núcleo vital. A crise existencial é evidenciada não apenas por distúrbios psicológicos, mas se depara com abordagens religiosas e filosóficas impulsionadas por um segmento da mente: as lembranças. A narrativa expande com referências a Plotino e sua ideia da emanação, também questiona e trabalha a ideia da dualidade dos planos elaborada por Platão, acompanhando os apontamentos feitos pela escritora Clarice Lispector no que diz respeito à crise essencial que rege o mundo. Ainda, sob o ângulo da ucraniana, é importante ressaltar que sua obra A paixão segundo G.H. serviu como estopim para concretização desta história

Depoimentos

Sarah tem um domínio tão bonito da escrita que permite-se perder-se e assustar-se. A autora é, sem dúvida, uma promessa fugidia da literatura contemporânea. O Mundo por Francine B alia potência e delicadeza, e nos faz mergulhar em recônditos profundos do desejo e da alma humana.

Flávio DiasEscritor

O mundo particular de Francine é capaz de mostrar a força e o delírio de uma mulher no extremo do lirismo. Sarah comprova que a leitura possui papel formador indispensável para aqueles que desejam escrever uma obra de fôlego. Choquei-me com as reflexões tão profundas e urgentes exploradas neste romance.

Vanessa Teodoro TrajanoEscritora

Sarah Schmorantz não poupa os personagens, nem tampouco o leitor, o qual se vê diante da própria inverdade que conta a si mesmo. Ninguém é tão forte quanto parece, nem os doutores. A autora tem uma impressionante fluência narrativa, enlaça o leitor desde a primeira linha, sua verve criativa ressoa nas palavras que, entre outras coisas, quer nos dizer que a vida não é tão simples.

Ana Maiara VeigaEscritora

Uma história intrigante, impactante e surpreendente, que é o que nos faz entender, portanto, sua frieza e dificuldade para com os relacionamentos. Cenas muito bem planejadas e ambientes e sentimentos muito bem descritos pela autora nos fazem acreditar que estamos inseridos na cabeça de Francine, vivendo tudo que ela vive naquele momento. E é tudo muuuuuito intenso (intensidade que amamos, por sinal!).

Dayanne Catharine WozhiakEscritora

Ler "O Mundo por Francine B." é testemunhar a volta e as reviravoltas da vida. O mundo de Francine fluía como um refluxo, as memórias retornavam e tomavam novos significados, os fantasmas dos passados tornavam-se fantasmas do presente - pude sentir a dor e a incompreensão de Francine. O sexo e a violência são temas recorrentes na história. Francine nos revela a sua sombra e faz de nós confidentes de seus pensamentos e sensações.

J.P SilvaEscritor

Ótima obra de estreia. Um retrato sensível e sedutor que te prende até o fim e permanece com você depois. Recomendo a leitura.

Guilherme D. AngellisProfessor e Escritor

Este livro é maravilhoso! A forma que a Sarah trouxe a realidade da Francine B, foi excepcional. Emocionante, intenso e inspirador, com uma leitura cativante, do começo ao fim.

Nay CintraEscritora

Um livro filosófico, que fala sobre reconstrução de identidade! Foi bem diferente ler e interpretar ele, tem algumas palavras diferentes do qual estou acostumada, algumas viagens bem paralelas hehe, foi uma rica experiência! Afinal, conhecer a si mesmo é algo que todos deveríamos fazer e saber! E super indico para quem gosta de filosofia e livros clássicos!

Anne SilvaFisioterapeuta

A história prende a atenção do leitor, devido à forma da narrativa, que, em primeira pessoa, quase que conversa com o leitor, aproxima do estilo de Machado de Assis, pois a autora explora dois princípios distintos: a narração e a reflexão. Temos a presença de autor, narrador e discurso, sendo este último construído por meio da metalinguagem.

Maurício ApolinárioEscritor